Citações em Os Anos Collor - 1991/ 1993

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O problema desse governo é que ele mata os ricos de raiva e os pobres de fome.

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Eu não usaria a palavra confisco para caracterizar o que está sendo proposto.

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O presidente (Collor) sabe furar a barreira do som porque fica ao lado do piloto da Aeronáutica, mas governar o país ele não sabe.

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Uma vez agredido, o governo jamais oferecerá a outra face. Bateu, levou.

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Fui autorizado que o presidente, como bom filho, vai atender ao apelo de sua mãe e não andará mais de moto.

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Não me deixem só.

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Quem não admite rever os próprios atos tem um nome na literatura médica: paranóico.

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Estou satisfeito por Indiana Jones e sua mulher terem podido se juntar a nós.

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Estamos preocupados. Daqui a pouco o presidente baixa uma medida provisória dizendo que o Judiciário está em recesso até o plano dar certo.

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Em três meses quero a direita indignada e a esquerda perplexa.

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O governo é feito de homens e mulheres que vivem, que sentem e que sofrem como todos os seres humanos.

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Só tenho uma bala na agulha. Não posso errar.

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De violência e agressão física nas ruas, os cidadãos pacatos dessa nação, todos nós já estamos de saco cheio.

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A caneta é minha, a assinatura é minha. Se algum ministro não corresponder às expectativas, caneta nele, fora.

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Comparados com os carros do mundo desenvolvido, os carros brasileiros são verdadeiras carroças.

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O fato de ser parente do presidente, conhecido do presidente ou amigo do presidente não dá, minha gente, direito a salvo-conduto.

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Eu não fui fritado, fui carbonizado.

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Parece que o governo Collor quer modernizar na porrada. Até quando, porém, a porrada é moderna?

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Lamento concluir que a Folha está sob julgamento não por seus defeitos, que são muitos, mas por suas virtudes - o que me orgulha.

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Invadir um jornal como a Folha é um desrespeito a tudo que ela representa. Se não se respeita nem um jornal, vai se respeitar quem?

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Esse sujeito (Collor) bate no peito e diz que "O Estado sou eu". Depois dizem que o Brizola é que é o caudilho.

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O entendimento só seria possível se o país fosse habitado por fadas.

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Penso no dia em que os povos possam ser classificados de acordo com seu PNC, o Produto Nacional de Contentamento, um índice que mediria os componentes que efetivamente sinalizam o nível de felicidade de um povo.

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Nesse presidente da República ninguém coloca uma canga.

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Não sou de conversa fiada, nem de enrolar e ser enrolado. Não gosto de fazer papel de besta e nem que os outros me façam de besta.

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Na Europa Oriental, a polícia está sendo retirada da economia. No Brasil, ela está entrando. O país está sempre na contramão da história.

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Não nasci com medo de assombração, não tenho medo de cara feia. Isso meu pai já dizia desde quando eu era pequeno, que havia nascido com aquilo roxo.